Alunos com
Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) poderão ter local
diferenciado dentro de sala de aula caso projeto de lei, apresentado nesta
quarta-feira (28) pelo deputado Barbosinha (DEM-MS), seja aprovado na
Assembleia Legislativa.
De acordo
com o projeto apresentado, as unidades escolares públicas e privadas de Mato
Grosso do Sul, ficam obrigadas a disponibilizar, em suas salas de aula,
assentos na primeira fila aos alunos com TDAH, assegurando seu posicionamento
afastado de janelas, cartazes e outros elementos, possíveis potenciais de
distração.
A legislação
também diz que: “é direito do aluno diagnosticado com TDAH, realizar as
atividades de avaliação e provas durante o ano letivo, em local diferenciado,
com o auxílio preferencialmente do professor especializado e com maior tempo
para a sua realização”, relatou.
Segundo a
proposta para assegurar o atendimento dos alunos será necessária a
apresentação, por parte dos pais ou responsáveis pelo aluno, de laudo médico
que comprove o TDAH, emitido por médico especialista em neurologia ou
psiquiatria.
Com a nova
lei as escolas das redes pública e privada deverão prever e prover, na
organização de suas classes, flexibilizações e adaptações curriculares que
considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos,
metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de
avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola,
respeitada a frequência obrigatória.
Na avaliação
do deputado o projeto garante ao aluno um espaço privilegiado dentro de sala de
aula para que o aprendizado não seja prejudicado. “Este estudante que tem o
diagnóstico desta doença precisa ter um olhar diferenciado, pois qualquer
objeto ou ação tira sua atenção. O problema atinge um grande número de crianças
e adolescentes, o que acarreta em prejuízo no desempenho acadêmico em virtude
da doença. Muitas vezes os estudantes sequer sabem que são portadores”, analisa
o parlamentar. O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição,
Justiça e Redação (CCJR).
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