“Queima-o até que
fique em ossos”. Hanna Barker, a mãe que ordenou à namorada que matasse o filho
de seis meses
Hanna Nicole
Barker, de 23 anos, chamou a polícia em 17 de julho do ano passado alegando que
“dois homens desconhecidos tinham invadido” sua residência e que durante o
pânico teria fugido deixando o filho de seis meses em casa porque “estavam
atrás dela“.
Segundo a
primeira história contada pela mãe, o pequeno Levi Cole Ellerbe teria sido
raptado pelos ladrões. As autoridades foram acionadas: Polícia Estadual de
Louisiana e o Departamento de Polícia de Natchitoches entraram em ação na busca
pelo pequenino.
Em outra
versão ela afirmou que os ladrões teriam jogado spray de pimenta em seus olhos
e levado o pequeno Levi.
Aproximadamente
as 22h20 do mesmo dia, as autoridades encontraram o bebê com queimaduras
gravíssimas perto de uma estação de comboios. Ele foi levado as pressas para o
hospital mais próximo da região e em seguida transferido por transporte aéreo
para a unidade de saúde universitária de Shreveport. Infelizmente a vítima de
seis meses não resistiu aos ferimentos e faleceu: Levi teve 90% do corpo queimado.
Segundo o
site The Town Talk, as autoridades de Louisiana descobriram o pequenino foi
assassinado pela namorada da mãe, Felicia Marie-Nicole Smith, de 25 anos.
As duas
foram acusadas de homicídio: durante a primeira análise do local do crime, a
residência da mãe e do bebê, a polícia concluiu que o assalto não passou de uma
encenação. A janela dos fundos havia sido “partida mas não completamente“.
Sangue e impressões digitais foram encontrados na mesma janela e, apesar da mãe
afirmar que fora atacada com um bastão, nenhuma arma havia no local.
Durante o
interrogatório Baker tinha resposta para tudo, mas mudou a versão das histórias
contadas e culpou Billy Ellerbe, o ex-companheiro, pela morte do bebê.
Billy contou
a “relação íntima e sexual” que Baker matinha com Felicia e afirmou que a
ex-companheira se aproveitava da namorada “para ter dinheiro e atenção“.
O
relacionamento foi confirmado pelo supervisor Jeremy Swisher: “os planos para o
assassinato começaram quando Barker disse a Smith que, se esta a amasse, faria
tudo por ela até mesmo ir para a cadeia“, pedindo à Felicia em seguida, que
matasse Levi.
Inicialmente
a namorada teria recusado-se a assassinar o bebê, mas acabou mudando de ideia e
iniciou o assassinato tentando balear Levi. A arma travou e de acordo com
Swisher, a mãe ordenou: “Queima-o até que fique em ossos“, explicando que
deveriam se “livrar das provas do crime“.
Para
realizar a monstruosidade contra o indefeso, recorreram a gasolina.
Quanto ao
motivo do crime, até o presente a única justificava possível parece ser o fato
da homicida considerar a tarefa de mãe solteira uma tarefa “demasiado difícil“.
O advogado
de defesa acredita que a cúmplice tinha um motivo para assinar o bebê: estaria
“transtornada” pelo fim do relacionamento.
O supervisor
também esclareceu que muitas entrevistas foram realizadas e todas descreveram a
mãe como mentirosa compulsiva e que algumas inclusive confirmaram que não
ficariam surpresas se soubessem do envolvimento de Baker no crime.
Hanna
admitiu que foi sua namorada Felicia quem queimou o pequeno e quem deu a ordem
para isso foi ela.
Ambas estão
presas e serão julgadas.
O processo
de Hanna deve começar dia 23 de agosto. O julgamento das duas está agendado
para o início do próximo ano. A jovem mãe e a ex-companheira serão condenadas à
pena de morte caso sejam consideradas culpadas.

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