Uma nova
descoberta pode fazer com que a quimioterapia esteja com os dias contados!
Muitas
pessoas são diagnosticadas com câncer todos os anos e, consequentemente, sofrem
uma grande mudança em sua qualidade de vida. Logo começam os tratamentos
exaustivos, que afetam não só os pacientes, mas também os familiares e amigos,
que os acompanham a cada passo de sua jornada.
A
quimioterapia, apesar de fundamental para combater a doença, também tem muitos
efeitos colaterais que exigem muito dos pacientes. Durante o tratamento, essas
pessoas podem sofrer de indisposição, náuseas, sensibilidade na pele, queda de
cabelo, das unhas, descamação nas solas dos pés e das mãos. Enfim, é um período
extremamente delicado, que exige muita força, determinação e apoio das pessoas
amadas.
No entanto,
uma nova descoberta pode fazer com que a quimioterapia esteja com os dias
contados!
Pesquisadores da Northwestern University, em
Illinois, descobriram que todas as células do corpo humano contêm um “código de
matar”, que pode ser acionado para causar sua própria autodestruição.
Eles
acreditam que essa pode ser uma grande ferramenta no combate ao câncer. Para os
pesquisadores, as células malignas, que se contaminam com a doença, podem de
alguma maneira ser estimuladas a se autodestruírem por conta própria, através
desse código, não havendo assim necessidade de produtos químicos tóxicos serem
colocados no organismo. A prática desse processo poderia por fim ao exaustivo
tratamento de quimioterapia.
Os
cientistas ainda acreditam que o poder desses “guarda-costas internos” da
célula podem ser ainda mais eficientes, se forem duplicados sinteticamente,
porque diminuiriam ainda mais a necessidade da quimioterapia e todos os seus
efeitos colaterais no organismo.
“Agora que
sabemos o código de morte, podemos ativar o mecanismo, sem ter que usar
quimioterapia e sem mexer com o genoma”, explicou Marcus E. Peter, professor de
Metabolismo do Câncer de Tomas D. Spies da Northwestern University Feinberg
School of Medicine e principal autor do estudo.
“Podemos
usar esses pequenos RNAs diretamente, introduzi-los em células e acionar o
interruptor de matar (…) Meu objetivo não era criar uma nova substância tóxica
artificial (…) Eu queria seguir o exemplo da natureza. Eu quero utilizar um
mecanismo que a natureza tenha projetado.”
A descoberta
está deixando os pesquisadores muito motivados para combater o desenvolvimento
do câncer:
“Com base no
que aprendemos nesses dois estudos, podemos agora projetar microRNAs
artificiais, que são muito mais poderosos em matar células cancerosas do que as
desenvolvidas pela natureza.”
Mas todo
esse trabalho não será realizado tão rapidamente. Alguns anos de estudos serão
necessários para que possibilidade de um novo tipo de terapia seja realmente
considerada.
Ainda que
possa exigir algum tempo, essa é uma descoberta muito animadora, que pode
aliviar a situação de milhares de pessoas ao redor do mundo!
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