Uma reportagem da Record, nesta quinta-feira (8) exibe
áudios obtidos através de uma investigação do Ministério Público Federal do
Paraná envolvendo integrantes do PCC.
Os telefonemas, de abril deste ano, foram captados pela
Operação Cravada, que mira o núcleo financeiro da organização criminosa. Em uma
das ligações, o criminoso conhecido como Elias, de nome Alexsandro Roberto
Pereira, que atuava como tesoureiro nacional do grupo criminoso, reclama das
ações do atual governo “que não tem diálogo” com o PCC.
Durante a conversa com outro meliante, Elias declarou: “A
gente sabe que esse governo que veio irmão, esse governo aí ô, os cara começou
o mandato agora, irmão, agora que eles começaram o mandato, os caras têm quatro
ano aí pela frente, irmão.” “Os caras tão no começo do mandato dos cara, você
acha que os cara já começou o mandato mexendo com nois irmão. Já mexendo
diretamente com a cúpula, irmão. O… o… quem tá na linha de frente. Então, se os
cara começou mexendo com quem estava na linha de frente, os caras já entrou
falando o quê?”
O traficante passa então a atacar o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro: “Com nois já não tem diálogo, não, mano. Se
vocês estava tendo diálogo com outros, que tava na frente, com nois já não vai
ter diálogo, não. Esse MORO aí, esse cara é um filha da puta, mano. Esse cara
aí é um filha da puta mesmo, mano. Ele veio pra atrasar.”
Em meio aos ataques ao governo Bolsonaro, o criminoso do PCC
admite que existia ‘diálogo’ com o Partido dos Trabalhadores (PT): “Ele começou
a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nois tinha diálogo.
O PT tinha diálogo com nois cabuloso, mano, porque… situação que nem dá pra
nois ficar conversado a caminhada aqui pelo telefone, mano. Mas o PT, ele tinha
uma linha de diálogo com nois cabulosa, mano….

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