O ministro
da Justiça e Segurança Pública atendeu a uma solicitação do Ministério da
Educação (MEC) autorizou o uso da Força
Nacional de Segurança Pública nos dias 7, 12 e 13 de agosto de 2019, nas
imediações do Ministério da Educação em Brasília.
No dia 13,
está marcada para acontecer uma manifestação da União Nacional dos Estudantes
(UNE) contra o contingenciamento de recursos na pasta.
De acordo
com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a autorização visa ações de
preservação da ordem pública “e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na
defesa dos bens e dos próprios da União, no prédio do Bloco “L”, na Esplanada
dos Ministérios, em Brasília-DF, nos dias 7, 12 e 13 de agosto”.
No último
dia 16 de julho, um protesto no MEC deixou policiais feriados, além de viatura
da PM depredada. O que teria motivado as manifestações seria um projeto de
reforma da autonomia financeira da educação superior pública federal, elaborado
pelo Ministério da Educação.
RELEMBRE O CASO
Protesto no MEC deixa policiais feridos e
viatura pichada nesta terça (16)
Um protesto
nesta terça-feira (16), defronte ao Ministério da Educação, organizado pela
União Nacional de Estudantes (UNE) deixou dois policiais militares feridos e
uma viatura pichada, segundo informações do MEC.
Manifestantes
organizados estavam com camisetas da UNE e furaram o bloqueio feito pelos
policiais na entrada do Ministério. Um deles, chegou a arremessar um cone de
sinalização na tropa. Ele foi levado à 5ª Delegacia de Polícia do DF.
Manifestação
no MEC/Foto: Reprodução UNE
Para
dispersar os manifestantes, que tentaram invadir o prédio, a PM teve que usar
gás lacrimogênio.
O Ministério
informou que não houve contato de representantes do grupo para uma conversa com
gestores. “O MEC presta todo o apoio à Polícia Militar do Distrito Federal e
aos policiais lesionados”, disse o órgão em nota.
O ministério
disse ainda que repudia o ato violento e que os PMs estavam a serviço para
garantir a ordem pública e evitar possíveis danos ao patrimônio e aos
servidores da sede da pasta, em Brasília.
O que teria
motivado as manifestações seria um projeto de reforma da autonomia financeira da
educação superior pública federal, elaborado pelo Ministério da Educação, que
está sendo apresentado a reitores e pró-reitores de planejamento das
Universidades Federais em reunião institucional no MEC e com a exposição do
Programa Ministerial no INEP durante esta semana.
Segundo a
UNE, os estudantes tentavam se aproximar do Ministério para entregar suas
reivindicações aos reitores das federais presentes em Brasília.
O Sindicato
Nacional de Docentes das Instituições de Ensino Superior emitiu um documento
conclamando greve geral para 13 de agosto “para derrotar a política de
privatização dos serviços públicos e a destruição dos direitos e conquistas da
classe trabalhadora e do povo brasileiro”.
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