É possível
encontrar 19 vacinas diferentes no Sistema Único de Saúde, que previnem mais de
20 tipos de doenças.
São 300
milhões de doses de vacinas, distribuídas por mais de 37 mil Unidades Básicas
de Saúde em todo o país gratuitamente.
Para cada
idade, há uma vacina, uma prevenção. Ao nascer, vacinas contra a hepatite B e
tuberculose. Na infância, doses contra a paralisia, meningite, pneumonia e
caxumba.
Para os
adolescentes, vacina contra o HPV. E, para os adultos e idosos, imunização para
prevenir a febre amarela, o tétano e a gripe. Outras doenças, como o sarampo,
exigem prevenção em todas as idades.
A vacina é
uma ação simples e que tem importância para a vida inteira. Mas o esquecimento
ou a falta do controle estão fazendo doenças, como o sarampo, voltarem a
crescer no país. As duas primeiras doses contra o sarampo devem ser tomadas a
partir dos 12 meses até os 29 anos de idade. Porém, uma terceira dose precisa
ser tomada até os 49 anos.
'As pessoas
esquecem que precisam tomar as vacinas. Quando deixam de se vacinar, as doenças
voltam a aparecer porque existem em outros países', afirmou Fernanda Ledes,
enfermeira da área de imunização da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
O diretor de
Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde,
Julio Croda, explicou que os surtos de sarampo são, neste momento, um fenômeno
global. 'Existe um surto enorme em Nova York e na Europa.
Como não
conviveram com essa doença, a sociedade não tem a percepção de risco. Então,
negligenciam um pouco a vacinação', disse.
Atualmente,
43 municípios brasileiros apresentam casos confirmados de sarampo. A doença
pode levar à encefalite, deixar sequelas neurológicas e até matar.
'O sarampo é
altamente contagioso. Uma pessoa doente pode infectar outras 20', alerta o
diretor Julio Croda.
O Ministério
da Saúde indica às famílias que vão para municípios com surtos de sarampo que
vacinem os bebês de 6 a 12 meses com 15 dias de antecedência antes de viajar.
Os pais
também devem ficar atentos pois, com 12 meses, terão que vacinar o bebê
novamente.
É importante
deixar a carteira de vacinação sempre atualizada.
No caso dos
adultos, uma dica é guardar o cartão de forma digitalizada, para que se possa
saber das vacinas já tomadas, para não precisar repetir as doses.
Antes de
viajar, informe-se sobre possíveis surtos de doenças na localidade. No caso de
viagens ao exterior, é importante verificar se o país de destino exige vacinas
específicas.

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