Eram
em torno de 30 toneladas coletadas por mês – hoje, são 38. O aumento é
considerado expressivo, mas pode crescer mais com a colaboração da população.
A Prefeitura de Nova
Andradina implantou medidas para modernizar e otimizar a coleta de lixo
orgânico e reciclável no município, que resultaram numa melhora na qualidade
dos serviços e no aumento considerável da coleta diária.
Entre as principais ações
estão a operacionalização do aterro sanitário e a coleta seletiva do lixo
reciclável transportado em caminhão baú, serviços estes contratados por meio de
licitação, que estão sendo realizados pela TransResíduos Ambiental S/A. O
custo mensal para o município é de R$ 209.565,14.
Se antes eram recolhidas, por
mês, 30 toneladas de material reciclável, hoje são 38 toneladas mês. O lixo
doméstico coletado também aumentou, não na mesma proporção do reciclado. Eram
pouco mais de 680 toneladas mensais, agora chega a 792 ton/mês.
A tendência é que os números
do lixo orgânico permaneçam neste patamar. Porém, a expectativa é ampliar a
coleta seletiva, com a colaboração e o engajamento cada vez maior da população.
A estruturação do sistema de
gerenciamento, destinação e tratamento dos resíduos coletados de residências e
empresas situadas na área urbana faz parte da Política Nacional de Resíduos
Sólidos, legislação federal que obriga os municípios a instituírem o tratamento
do lixo.
Para cumprir essa
determinação, Nova Andradina investiu na construção de um aterro sanitário, com
total infraestrutura para dar uma destinação adequada ao lixo as residências e
indústrias. Também funciona no local a Associação dos de Catadores de Materiais
Recicláveis de Nova Andradina - NOVA LIMPA, responsável pela separação do lixo
em parceria com a Trans Resíduos.
Conforme explica o engenheiro
ambiental, Marcos Affonso, “os recicláveis são coletados de segunda a
sexta-feira, em todos os bairros, obedecendo uma programação semanal. A coleta
é feita em caminhão baú por dois coletores contratados pela empresa. Os
materiais são encaminhados até a Associação, que se encarrega do processo de
separação”, detalha.
Para o prefeito Gilberto
Garcia, esse trabalho refletirá no futuro das próximas gerações, bem como no
desenvolvimento sustentável da cidade. “Os moradores de outras cidades, que vêm
nos visitar, ficam encantados ao verem como a nossa cidade é bonita, mas isso
demanda, além das ações do poder público, a colaboração da população, para que
possamos manter essas condições de limpeza e organização”, destaca Garcia.
O secretário municipal de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado, Hernandes Ortiz acredita que as
melhorias e a infraestrutura disponibilizada pelo Município, vão estimular, dia
a dia, a população a criar o hábito da separação dos resíduos. “Há um trabalho
permanente de conscientização que também envolve as escolas, com atividades
voltadas à preservação do meio ambiente, o que acaba chegando às famílias”,
avalia.
Ainda
é preciso ter consciência
Contudo, apesar da quantidade
expressiva de materiais sendo separados e destinados corretamente pela
população, Ortiz faz um alerta: há muitos moradores e empresários que não estão
destinando corretamente o lixo, misturando resíduos orgânicos com material
reciclável, sendo que após este resíduo estar misturado e destinado para o
aterro, o resíduo não passará por outro processo de triagem, indo diretamente
para a destinação final. Por isso, é tão importante que a separação seja feita
dentro das residências.
Outros dois pontos a serem
observados:
Ø estão
sendo descartados objetos cortantes e animais mortos junto às lixeiras ou em
locais inadequados.
Ø a
população ainda desconhece a programação da coleta seletiva nos bairros ou não
deixa os produtos reutilizáveis em sacola/local visível. Este lixo acaba sendo
coletado pelos garis da Prefeitura e não poderão ser aproveitados, já que o
material é “prensado” junto a outros resíduos orgânicos (como restos de comida,
papel higiênico).
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