O projeto de
poder do PT fracassou. Fato. O projeto de poder do PT foi compartilhado por
todos os partidos de esquerda do país. Todos eles prosperaram durante mais de
uma década de corrupção comandada pelo PT. Eles não fracassaram. Quem fracassou
foi o povo que depositou sua esperança na pior geração de seres humanos que já
ocupou o poder no Brasil.
Após 13 anos
no poder, os membros do partido não conseguiram criar condições sólidas de
desenvolvimento para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Os pobres
continuam vivendo em condições precárias, seus filhos continuam tendo uma
educação de péssima qualidade e vulneráveis a situações de exploração em
todos aspectos, seja na questão do
subemprego, prostituição, criminalidade e narcotráfico.
Os pais
também não conseguiram estabelecer uma base segura para sustentar suas famílias
ao longo dos últimos treze anos.O regime do PT foi todo baseado em esquemas de
corrupção e favorecimento de grandes grupos empresariais. Um modelo neo desenvolvimentista extrativista e até
neocolonial amplamente baseado na cultura da propina. Ao povo mais humilde,
coube apenas as migalhas. Em treze anos, o PT não realizou nenhuma das grandes
reformas, como a agrária, a urbana, previdenciária ou trabalhista por um
simples motivo: nunca se importaram com nada disso.
Os governos
do PT de Lula e Dilma surfaram na mais extraordinária onda de prosperidade
mundial durante quase uma década de commodities supervalorizadas no exterior e
não souberam aproveitar os benefícios em prol da sociedade, com investimentos
em infraestrutura, por exemplo. Sob o comando de Lula, o Brasil enterrou mais
U$ 500 bilhões em empresas simpáticas conhecidas como as “campeões nacionais”
como empresas de telefonia, cerveja, carne e empreiteiras. Praticamente todas as
“campeões nacionais” do PT faliram ou deram um belo calote no BNDES.
Sob o
comando de Dilma, o Brasil Concedeu benefícios extraordinários para
empresários, e lá se foram outros cerca de R$ 500 bilhões. Uma verdadeira
fortuna simplesmente evaporou sob a forma de incentivos fiscais para o setor
automotivo, empresas de eletrodomésticos e afins. Tudo isso sem nenhuma
contrapartida social como a geração de empregos. Os empresários lucraram
vendendo mais, os bancos lucraram emprestando mais dinheiro e o pobre se
endividou, ficou com o nome sujo e muitos tiveram que devolver os bens que
comprara. E o governo arrecadou menos R$ 500 bilhões que deixaram de ser
investidos justamente em favor dos mais pobres, em áreas como a saúde,
segurança e educação.
As maquiagens
nas contas públicas através da tal da 'contabilidade criativa' que resultou no
episódio das pedaladas fiscais aprofundaram a crise econômica no país. O Brasil
foi rebaixado pelas maiores agências de classificação de risco do mundo, perto
de 2 milhões de empresas faliram entre 2014 e o final do governo Dilma, e 12
milhões de chefes de família ficaram sem emprego.
Não bastasse
os erros no campo econômico e político, a malversação do dinheiro público e o
favorecimento de grandes grupos econômicos em detrimento dos pequenos
empresários, o PT roubou como se o mundo fosse acabar amanhã.
Até
praticamente ontem, toda a esquerda brasileira defendeu os governos e membros
do PT que criaram uma verdadeira organização criminosa para assaltar a
Petrobras, o BNDES, os fundos de pensão das estatais e e até mesmo os
servidores aposentados endividados que contraíram empréstimos consignados nos
últimos cinco anos.
Toda a
esquerda brasileira ficou ao lado de Lula, Dilma e contra o juiz Sérgio Moro e
a Operação Lava Jato, que conseguiu recuperar nada menos que R$ 3.6 bilhões do
dinheiro que o PT ajudou a roubar dos cofres públicos.
Neste
momento, boa parte da esquerda tenta se desvencilhar de tudo isso. Querem
tentar fazer parecer que não foram coniventes com todos estes erros ao longo
dos últimos treze anos e se aliaram ao lixo da história do país. Tarde demais
para todos.
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