Nestor
Forster agradeceu Polônia e destacou ministros brasileiros como defensores da
liberdade religiosa
O embaixador
brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Forster, falou hoje (22/8) ao Conselho
Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) sobre a importância da liberdade
religiosa no mundo.
Forster
agradeceu ao governo da Polônia destacando o Ministro das Relações Exteriores
Jacek Czaputowicz, pela organização da sessão e por levar a questão da
perseguição religiosa à atenção do Conselho de Segurança da ONU.
Ele destacou
que a “liberdade religiosa está na base das políticas públicas promovidas pela
administração do presidente Jair Bolsonaro“, lembrou o trabalho do ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da ministra da Mulher, Família e
Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, alinhados com a mesma agenda.
Quero
agradecer ao Governo da Polônia, e especialmente ao Ministro das Relações
Exteriores Jacek Czaputowicz, pela organização desta sessão e por levar a
questão da perseguição religiosa à atenção do Conselho de Segurança. O Brasil
reconhece o polonês como um exemplo de um povo que lutou bravamente pela
liberdade contra os regimes totalitários. Os brasileiros acreditam que não há
melhor maneira de preservar a paz e a segurança do que protegendo e promovendo
um dos valores humanos mais fundamentais: a liberdade religiosa.
Parece que é
hora de nós, como nações que nos unimos no passado lutar contra a tirania e
proteger a liberdade, voltarmos aos princípios e ideais centrais que forjaram
esta organização, consagrando o respeito universal pelos direitos humanos e
combatendo a violência e perseguição baseada em religião. crença.
Todos nós
devemos estar cientes das vidas de todos aqueles que já foram perseguidos e
punidos por professarem sua fé, por exercerem sua liberdade religiosa. Embora
isso possa parecer uma dor distante, não devemos esquecer que ódio,
intolerância e preconceito infelizmente ainda são a norma – não a exceção – em
muitos lugares ao redor do mundo. Como testemunhamos o terrível destino dos
cristãos yazidis ou dos muçulmanos Rohingya, assim como a destruição de igrejas
e locais históricos em muitos países, o Brasil observa com grande preocupação a
perseguição, discriminação e violência contra os cristãos em todo o mundo.
A liberdade
religiosa está na base das políticas públicas promovidas pela administração do
presidente Jair Bolsonaro no Brasil. O ministro das Relações Exteriores,
Ernesto Araújo, defendeu com veemência a liberdade de religião e expressou as
preocupações dos cristãos brasileiros, tanto católicos quanto evangélicos, com
a perseguição e discriminação dos cristãos em seus muitos disfarces. Este
compromisso renovado de colocar a religião em seu devido lugar na praça pública
nos levou a integrar o grupo de países que proclamaram este dia, 22 de agosto,
como o Dia Internacional em Comemoração das Vítimas de Atos de Violência
Baseada na Religião ou Crença.
Há um mês,
na Segunda Reunião Ministerial para o Avanço da Liberdade Religiosa, em
Washington DC, a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil,
Damares Alves, anunciou a criação de um novo Comitê Nacional de Liberdade
Religiosa e Crença, bem como medidas continuar a garantir o pleno exercício da
liberdade religiosa em nosso país.
O governo
brasileiro entende que não é suficiente defender a liberdade religiosa e a
adoração em abstrato. Também é necessário assegurar que a fé desfrute da
liberdade de expressão. Por esta razão, continuamos profundamente preocupados
com os contínuos atos de intolerância e violência baseados na religião ou
crença, e as restrições impostas por alguns países ao livre exercício da
religião, seja sob um pretexto religioso ou baseado na ideologia ateu. Tanto os
governos quanto os líderes religiosos devem desempenhar seus respectivos papéis
no combate ao ódio religioso e na repúdio às leis que restringem a liberdade
religiosa.
Deixem-me
encerrar lembrando o que um bispo norte-africano disse há mais de 1600 anos:
“Fizeste para ti, Senhor, e nosso coração está inquieto até que descanse em
Ti.”
Esperemos e
rezemos para que o estabelecimento desta data especial para recordar as vítimas
da perseguição religiosa contribua para eliminar o fanatismo e a intolerância
que tornam tão difícil para muitas pessoas encontrar o descanso para os
corações pregados por Santo Agostinho na Igreja.
Muito
obrigado! Deus abençoe!
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